quarta-feira, 28 de julho de 2010
Oração do Artista
sábado, 24 de julho de 2010
Novos Experimentos
O Bem Amado - O Filme
sexta-feira, 23 de julho de 2010
By Nikos kazantzaki
terça-feira, 20 de julho de 2010
Entre Amigos - Martha Medeiros
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Stars...
“As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém… Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto… e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!”
(Antoine de Saint-Exupéry)
Omega Star
terça-feira, 13 de julho de 2010
Cartas Entre Amigos
Memórias da Emília - A Teoria do Pisca-Pisca
- Sei dizer coisas engraçadas e até filosóficas. (…) Sabe o que é um filósofo, Visconde?
O Visconde sabia, mas fingiu não saber. A boneca explicou:
- É um bichinho sujinho, caspento, que diz coisas elevadas que os outros julgam que entendem e ficam de olho parado, pensando, pensando, Cada vez que digo uma coisa filosófica, o olho de Dona Benta fica parado e ela pensa, pensa…
- Ficam pensando o quê, Emília?
- Pensando que entenderam.
O Visconde enrugou a testinha e quedou-se uns instantes de olho parado, pensando, pensando. Aquela explicação era positivamente filosófica.
- E como sou filósofa – continuou Emília – quero que minhas Memórias comecem com a minha filosofia de vida.
- Cuidado, Marquesa! Mil sábios já tentaram explicar a vida e se estreparam.
- Pois eu não me estreparei. A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem para de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais.(…)
O Visconde ficou novamente pensativo, de olhos no teto.
Emília riu-se.
- Está vendo como é filosófica a minha idéia? O Senhor Visconde já está de olhos parados, erguidos para o forro.(…) A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca;pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? – perguntou o Visconde.
- Depois que morre vira hipótese. É ou não é?”
O complicado mecânismo da visão e as cores
Cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fotons sobre células especificadas da retina, que transmitem através de informações pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente as frequências fora do vermelho.
É relacionada com os diferentes comprimento de onda do aspectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa especifica (zona do visível), e por alguns animais atráves dos orgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão. Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
Cor laranja, cor-de-laranja, cor de abóbora ou simplesmente laranja ou abóbora, é uma cor terciária, pelo vermelho e o amarelo (uma primária e outra secundária, dependendo do caso) que, no espectro visivel, tem um comprimento de uma onda aproximado de 620/585 nanómetros. Tem a mesma cor da fruta que lhe dá o nome.
É uma cor viva que geralmente é associada a euforia, uma disposição enérgica e muito usada para chamar a atenção. Estudos indicam que a cor laranja em um ambiente pode deixar as pessoas do recinto eufóricas. A cor laranja foi escolhida pelas Forças Armadas dos Estados Unidos como a cor a ser usada para coletes salva-vidas por ser muito visível e contrastante com a cor do mar, mesmo a noite, e também por ser uma cor pouco comum na natureza.
Algumas coisas que têm cor laranja: laranja (fruta); chama, fogo ou brasa em madeira; mel silvestre olhado contra a luz, abobora, etc.
É uma cor que não pode ser decomposta em outras cores. Essas cores são misturadas entre sí para produzir as demais cores do espectro. Quando duas cores primárias são misturadas, produz-se o que se conheçe como cor secundária, e ao misturar uma cor secundária com uma primária surge uma cor terciária.
Tradicionalmente, o vermelho, o azul e o amarelo são tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de classificação é conhecido como RYB.
Entretanto, essa é uma definição errada do ponto de vista científico. Apesar de qualquer escolha de cores primárias ser essencialmente arbitrária, uma vez que o espectro de luz é continuo, em se tratando de cores subtrativas ( que somam ao preto, Exemplo.: pigmentos) a escolha habitual é ciano, magenta, e amarelo; enquanto que para cores aditivas (que somam ao branco, exemplo: luz) são usados vemelho, verde e azul.
Cor Secundária
São as cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais.
No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores secundárias são:
- Verde - formado por azul e amarelo
- Laranja - formado por amarelo e vermelho
- Violeta (ou púrpura) - formado por azul e vermelho
Modernamente, contudo, considera-se dois casos de classificação de cores: o aditivo (ou luminoso) e o subtrativo (ou refletivo), uma vez que o sistema RYB não representa de fato todas as cores perceptíveis pelo olho humano. As cores primárias de um caso são secundárias do outro e vice-versa.
Cor Terciária
É uma cor composta por uma cor primária e uma cor secundária. São ao todo seis cores, a saber:
- Laranja = vermelho + amarelo
- Oliva = verde + amarelo
- Turquesa = verde + ciano
- Celeste = azul + ciano
- Violeta = Azul + magenta
- Cor de rosa = vermelho + magenta
A definição das cores terciárias independe de o caso ser aditivo (RGB) ou subtrativo (CMY), as cores são sempre as mesmas, e com as mesmas combinações.
Cores complementares
São cores que em certo sentido, são opostas umas às outras. A acepção dessas cores varia dentro da ciência das cores, na arte e no processo de impressão.
Na ciência das cores duas cores são chamadas complementares se, quando misturadas, produzem o preto, e o branco ou alguma graduação de cinza. Nos sistemas de cores mais perceptiveis, o branco está no centro do espectro e as cores complementares se situam uma ao lado da outra.