segunda-feira, 23 de março de 2009

Procusto - O mito


Conta o mito grego que, há muito tempo atrás, para entrar em Atenas, o viajante tinha que passar por um portão. Este portão era guardado por um gigante chamado
Procusto. Ele convidava as pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se aram altos, cortava suas pernas.
Procusto tinha em mente um padrão ideal de beleza e impunha tortura e sofrimento aqueles que não se encaixassem em certos pesos e medidas. Tristes tempos aqueles, nos quais as pessoas eram torturadas para se encaixarem num padrão imposto por alguém!
Felizmente apareceu um herói, Teseu, o mesmo que derrotou o Minotauro.
Teseu matou Procusto fazendo-o experimentar a própria cama. Liberando assim os habitantes da Grécia desta ditadura estética.


Infelizmente podemos perceber que Procusto deixou seguidores, que continuam vivos e ativos em nossa sociedade. Esses Procustos modernos continuam impondo padrões de beleza, muitas vezes inatingíveis, torturando e causando sofrimento aqueles que não correspondem ao padrão ideal.

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