Abalada pela doença do pai e com um passado que lhe pesa na consciência, Laura encontra um pouco de consolo na amizade com Miguel, um homem com quem conversa diariamente em um banco de praça e cujas palavras funcionam como um bálsamo para seu coração dilacerado. O que a jovem não sabe é que seu amigo está sendo observado por Marcel, um detetive particular contratado por um cliente misterioso que se preocupa com ela e desconfia que há algo errado. Paralelamente, acompanhamos a história de Alan, um investigador da Polícia Civil que nunca se recuperou da morte da mulher, assassinada durante uma troca de tiros em plena rua. Suspeito de quatro homicídios, o policial está na mira da Corregedoria e é observado de perto por Gabriela, a bela agente encarregada de verificar se ele é mesmo culpado. Juntos, eles acompanham o caso de Débora, uma viciada em drogas encontrada morta com o rosto desfigurado por golpes violentos.
Conforme seu trabalho avança, Marcel percebe que uma aura de mistério cerca Miguel, que só pode ser rastreado até certo ponto. Sentado em um bar de uma comunidade pobre, o detetive particular vê seu alvo sumir dentro de um barraco que parece bastante movimentado. Quando ele finalmente consegue entrar pela mesma porta que seu alvo, uma surpresa: o lugar não passa de um cubículo quente, escuro e sem janelas, inteiramente vazio. Nesse ponto, Marcel já está completamente fascinado por Laura, o que transforma a descoberta da verdade em uma questão de honra. A cada capítulo, quem acompanha O caso Laura se depara com uma teia de suspense que envolve a vida dos principais personagens da obra. A rotina de cada um deles, aparentemente sem pontos em comum, é marcada pela presença de uma pessoa ¿ homem ou mulher ¿ que surge para ajudar nos momentos mais difíceis. A trama bem escrita desperta a curiosidade dos leitores, que se deixam levar pelo clima sobrenatural e não conseguem desgrudar do livro até o autor colocar um ponto final na história.
sábado, 2 de abril de 2011
Próxima leitura.
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