Das toneladas de dejetos produzidas diariamente em todo o planeta, é sabido que uma parcela cada vez maior será constituída de CDs, objetos cotidianos muito úteis num passado assustadoramente recente, mas que perdem o seu valor a cada dia que passa. Destinados a formar imensas pilhas de lixo nos próximos anos...
O monumental trabalho – uma paisagem ondulada de 500 m² que recobre o piso do local – consiste em um complexo de “dunas metálicas” feitas com 65.000 CDs encalhados e descartados. Costurados uns aos outros com arames, estão dispostos sobre pequenos montes infláveis, que emprestam à obra o seu relevo montanhoso.
As colinas de alumínio são resultado de uma colaboração entre a artista plástica Elise Morin e a arquiteta Clémence Eliard, ambas francesas, do estúdio Small Medium Large . Lixo transformado em arte, a obra propõe uma reflexão sobre o desperdício, o ciclo de vida dos objetos, e a forma como lidamos com os tudo aquilo que descartamos.
Fonte de pesquisa: Casa Vogue
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