quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Série mandalas







MANDALAS

Não se sabe ao certo quem a criou. “Sua origem se perde no tempo, mas é certo que muitos povos primitivos já a utilizavam em seus rituais”.

A palavra mandala deriva do sânscrito e quer dizer “círculo”. Trata-se de uma representação geométrica do Universo, um rico diagrama composto de círculos, quadrados e triângulos em torno de um ponto central que representa o início de tudo. Seu uso como instrumento de meditação, para despertar graus elevados de consciência, tornou-a difundida no Ocidente. “Além de fazer bem aos olhos, ela tem a propriedade de conduzir nosso olhar sempre de volta para o centro. Por analogia, possui o poder de fazer com que nos voltemos para o nosso ser interior”, afirma. Carl Jung descobriu que desenhar, pintar e sonhar com mandalas é parte natural do processo de autoconhecimento e individuação.

Ainda hoje, os monges budistas do Tibete cultivam a tradição de fazer grandes mandalas com milhões de grãos de areia colorida, um paciente e delicado trabalho que pode estender-se por meses. “Depois de finalizada, os monges a destroem. E a mandala, que era feita com objetos da terra, à terra retorna”. Sua destruição simboliza o desapego com as coisas terrenas, a impermanência da vida.

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