segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um pouco da história do papel

Imagens (http://amostrasdepapel.blogspot.com/)



O papel é considerado o principal suporte para a difusão da escrita, da informação e de todo o conhecimento humano. Antes do descobrimento do papel, o homem utilizou os mais diferentes materiais para o registro de sua existência, tais como folhas, cascas de árvores, couro, tecidos, pedras, barro e metais. O papel surgiu na China no início do século II, inventado por T'Sai Lum, um oficial da Corte que teria fabricado o papel a partir de córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de redes de pesca. Depois dessa invenção, o mundo não seria mais o mesmo. Curiosamente, o papel levou muito tempo até chegar ao Ocidente: antes foi largamente difundido entre os árabes, que instalaram a primeira fábrica de papéis na Europa, após a invasão da península Ibérica, mais precisamente na cidade de Játiva, na Espanha, em 1150. Os papéis são fabricados com a polpa de fibras vegetais, procedentes de várias espécies como o eucalipto, algodão e outros. Os papéis mais comuns são feitos de fibras de madeira, enquanto os mais nobres são produzidos com fibras de algodão ou linho. A madeira é transformada em pasta de celulose por meio de processo mecânico ou químico, sendo esta última de melhor qualidade, também chamada de celulose alfa. Para transformá-la em papel, esta pasta é misturada à água, formando uma mistura líquida e homogénea. Em alguns tipos de papéis, outros componentes são adicionados à pasta, como cola, pigmentos e agentes conservantes. A qualidade das fibras utilizadas, juntamente com estes componentes, determina a qualidade do papel. Para passar do estado de pasta, formando a folha de papel, a maior parte da água é retirada através da aplicação de muitos tipos de rolos de pressão e inicia-se a formação da folha ainda húmida.
O processo de secagem da folha se dá a quente, ou ao ar livre, como ocorre com alguns papéis artísticos.

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